quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Apresentando-me

Oi, bom dia galera..
   
     Meu nome é Maycon, tenho 18 anos.. Estudo, trabalho, faço curso de teatro, um pouco tímido, engraçado, e por ai vai.. De agora em diante irei postar alguns de meus textos e, espero que gostem!
                                                                                                                               Abraço, até mais '-'

A ausência do proibido.



            Tudo começa em uma noite fria, eu estava me sentindo só. Fui então escutar musica, ver e ouvir, escutar e refletir, exitar ou regredir. Decidi escrever, expressar o que eu tinha grudado e travado na minha garganta. A grande ideia da noite foi escrever um texto... Convenhamos que, não é uma boa ideia  As imposições e privações me irritam, o modo que levo a vida me torna mais um imbecil perfeito. “Você é aquilo que você faz”, essa frase não é correta. O certo a meu ver seria “somos o que podemos, e vivemos como não devemos”. Quando se chega ao “auge” dos seus 18 anos, nada é tão perfeito quanto uma boa farra ou música dançante, enfim, entretenimentos a parte. Você nunca sabe o que o futuro vai lhe dar de presente, eu me vejo daqui a oito anos: feliz, sucedido, exaltado e triste. Talvez por que a felicidade não seja eterna, e o bom nem sempre é bom o bastante. O amor é o diamante mais bruto e complexo que temos como precioso e perfeito. Você sabe que os amigos também são amados, e família é um grande sinônimo de amar. A ideia de ser virgem, não me incomoda, ainda não perdi a virgindade de sair do meu país, de viver um amor de adolescente, de sorrir ao ver o sol nascente. Um eclipse talvez, ou até de lançar um livro ou um CD. Contudo, eu só consigo afirmar... Vivo e deixo viver, por que no fim tudo dá certo.

Maycon Marlyson Matos.

Bom dia '-'

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

sábado, 27 de outubro de 2012

D.I.S.C.O.

Poderia citar várias teses políticas, filosóficas, correntes musicais ou o que quer que fosse, mas prefiro rir da dancinha da mulher tomando meu pretinho amargo.



Ahh, já ia me esquecendo. Rola conhecer alguém novo agora? Então tá, né? Café, contudo... The Young Professionals, fazendo meshup com essa música aí em cima. Olha como ficou legal:

Eles até chamaram Arisa pra fazer parte do clipe oficial! (Esse cara que está vestido de mulher que rebola que só a gota serena!) Grupo israelense já bem conhecido aí pelo mundo, veio ao Brasil em 2011 e tudo. Ah não conhece? Quer uma xícara?

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

9dades!

Sempre bom ter novidades, né? Algumas estão vindo por aí.
A primeira delas é que agora estamos com um novo endereço, estamos agora nesse Café, contudo as coisas que estavam no antigo "desvairados" continuam aqui. Trouxemos tudo do antigo Arm@zém pra cá. São anos de bagagem.

Outra novidade é a entrada de mais um amiguinho. Ele vai já já se apresentar pros nossos clientes.

Aguardem-nos ;)


PS: Na verdade é mais um post teste do que um post propaganda =P
PS: aos poucos vou editando o layout e acrescentando coisas nesse post kkkkk

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

MORTE




Parecia que a qualquer instante iria estourar uma piada. Estava tudo sério demais, faltava a esculhambação, a zombaria, a desestruturação da cena. Mas nada acontecia ali de risível, era só dor e perplexidade, que é mesmo o que causa em todos os que ficam. A verdade é que não havia nada a acrescentar no roteiro: a morte, por si só, é uma piada pronta. Morrer é ridículo.

Você combinou de jantar com a namorada, está em pleno tratamento dentário, tem planos pra semana que vem, precisa autenticar um documento em cartório, colocar gasolina no carro e no meio da tarde morre. Como assim? E os e-mails que você ainda não abriu, o livro que ficou pela metade, o telefonema que você prometeu dar à tardinha para um cliente? Não sei de onde tiraram esta ideia: morrer. A troco?
Você passou mais de 10 anos da sua vida dentro de um colégio estudando fórmulas químicas que não serviriam pra nada, mas se manteve lá, fez as provas, foi em frente. Praticou muita educação física, quase perdeu o fôlego, mas não desistiu. Passou madrugadas sem dormir para estudar pro vestibular mesmo sem ter certeza do que gostaria de fazer da vida, cheio de dúvidas quanto à profissão escolhida, mas era hora de decidir, então decidiu, e mais uma vez foi em frente...
De uma hora pra outra, tudo isso termina numa colisão na freeway, numa artéria entupida, num disparo feito por um delinquente que gostou do seu tênis. Qual é? Morrer é um chiste.
Obriga você a sair no melhor da festa sem se despedir de ninguém, sem ter dançado com a garota mais linda, sem ter tido tempo de ouvir outra vez sua música preferida. Você deixou em casa suas camisas penduradas nos cabides, sua toalha úmida no varal, e penduradas também algumas contas. Os outros vão ser obrigados a arrumar suas tralhas, a mexer nas suas gavetas, a apagar as pistas que você deixou durante uma vida inteira. Logo você, que sempre dizia: das minhas coisas cuido eu. Que pegadinha macabra: você sai sem tomar café e talvez não almoce, caminha por uma rua e talvez não chegue na próxima esquina, começa a falar e talvez não conclua o que pretende dizer.
Não faz exames médicos, fuma dois maços por dia, bebe de tudo, curte costelas gordas e mulheres magras e morre num sábado de manhã. Se faz check-up regulares e não tem vícios, morre do mesmo jeito. Isso é para ser levado a sério?
Tendo mais de cem anos de idade, vá lá, o sono eterno pode ser bem-vindo. Já não há mesmo muito a fazer, o corpo não acompanha a mente, e a mente também já rateia, sem falar que há quase nada guardado nas gavetas. Ok, hora de descansar em paz. Mas antes de viver tudo, antes de viver até a rapa? Não se faz. Morrer cedo é uma transgressão, desfaz a ordem natural das coisas. Morrer é um exagero. E, como se sabe, o exagero é a matéria-prima das piadas. Só que esta não tem graça. 

Esse é daqueles textos que vc começa a ler e ele se agarra a vc. Te prende, só te solta no fim. Apesar de triste tem uma leitura gostosa, uma verdadeira luz criativa, em meio a névoa da tristeza (todo artista, no fundo é meio triste), sabe-se tirar o belo daquilo que há de mais: a morte.

Curti mesmo.

Esse teto foi extraído do site de fotografia de Ângelo Rocha e modificado em alguns pontos. Para ler a postagem completa clique aqui

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Desconfio que escrevi um poema

Impossível compor um poema a essa altura da evolução da humanidade.
Impossível escrever um poema - uma linha que seja - de verdadeira poesia.
O último trovador morreu em 1914.
Tinha um nome de que ninguém se lembra mais.

Há máquinas terrivelmente complicadas para as necessidades mais simples.
 
Se quer fumar um charuto aperte um botão.
Paletós abotoam-se por eletricidade.
Amor se faz pelo sem-fio.
Não precisa estômago para digestão.

Um sábio declarou a O Jornal que ainda falta
 
muito para atingirmos um nível razoável de
cultura. Mas até lá, felizmente, estarei morto.

Os homens não melhoram
 
e matam-se como percevejos.
Os percevejos heróicos renascem.
Inabitável, o mundo é cada vez mais habitado.
E se os olhos reaprendessem a chorar seria um segundo dilúvio.

 (Desconfio que escrevi um poema)




Carlos Drummond de Andrade

Poema não se mate

Carlos, sossegue, o amor
é isso que você está vendo:
hoje beija, amanhã não beija,
depois de amanhã é domingo
e segunda-feira ninguém sabe
o que será. 

Inútil você resistir
ou mesmo suicidar-se.
Não se mate, oh não se mate,
Reserve-se todo para
as bodas que ninguém sabe
quando virão,
se é que virão. 

O amor, Carlos, você telúrico,
a noite passou em você,
e os recalques se sublimando,
lá dentro um barulho inefável,
rezas,
vitrolas,
santos que se persignam,
anúncios do melhor sabão,
barulho que ninguém sabe
de quê, praquê. 

Entretanto você caminha
melancólico e vertical.
Você é a palmeira, você é o grito
que ninguém ouviu no teatro
e as luzes todas se apagam.
O amor no escuro, não, no claro,
é sempre triste, meu filho, Carlos,
mas não diga nada a ninguém,
ninguém sabe nem saberá.


Carlos Drummond de Andrade

domingo, 13 de maio de 2012

Janela ao sol. Estico o pescoço com dificuldades e olho para fora. Pessoas apressadas, buzinas, olhares fugidios.
Ouço vozes, muitas. Desconexas, sem fim nem começo.
Sinto cheiros estranhos. Não há mais o que se provar. Não há mais gostos, apenas releituras bizarras. Fedor.
Os toques são sempre involuntários. Esbarros. Ninguém teve a intenção. O emaranhado das relações parece mais novelos de lã embaraçados. Ninguém sabe onde tudo começa.
Estou cansado, minha vista dói. Não suporto mais essa confusão.
Encolho o pescoço, fecho a janela, olho para o quarto. O espelho no fundo revela-me. Descubro, então, que eu estava dentro de mim.   

terça-feira, 1 de maio de 2012

Diálogo matutino



Ele: triiiiim
Eu: Só mais cinco minutos.
Ele: triiiim, triiim.
Eu: De novo? Deixe-me dormir!
Ele: Acorda vagabundo!
Eu: Vagabundo é a sua mãe, tô com sono, me deixa dormir vai.
Ele: Bora, levanta, vou tocar até você acordar.
Eu: Hoje é feriado e eu fui dormir às 3h ontem.
Ele: E daí? Também não pedi pra ser fabricado.
Eu: Vai tomar no cu!
Ele: Tomar no cu vai você se não levantar em cinco minutos. Já vai dar 7h FDP!!!!! Levanta senão arranco-lhe os tímpanos!
Eu jogo-o na parede
Ele: TRIIIIIMMM!!!!
Eu: ¬¬

domingo, 22 de abril de 2012

Sem mais para o momento



Get Back In My Life

You are relentless, I am defenseless
Why did you knock me down tonight?
You keep me senseless, I just don't get this
How many times do I have to try?

Your whisper, so clear, the world disappeared
Cause I'll fall into the darkness, it's impossible to express
How good it feels, I'm wrapped up, I'm sealed
So entitled, I'll never be free
Oh, I don't fight the feeling

[Chorus:]
Get back in my life, come knock on my door
What I looking for? I think you should know
You started a fight, put me to the floor
Please don't resist anymore
I'll never leave you alone

Beauty from many, you're so demanding
But I've got time, I don't mind at all
You're picture perfect, completely worthy
You got my back against my wall

Your whisper, so clear, the world disappeared
Cause I fall into the darkness, impossible to express
How good it feels, I'm wrapped up, I'm sealed
So entitled, I'll never be free (yeah)
Oh, I don't fight the feeling

[Chorus:]
Get back in my life, come knock on my door
What I looking for? I think you should know
You started a fight, put me to the floor
Please don't resist anymore
I'll never leave you alone

And can you hear me calling?
I'm screaming, scratching, crawling
You ignore me cause I'm always
Coming back to you, coming back to you
And you know how much I miss it
And you know I can't resist it
See your lips and just come running
Running back to you, running back to you

[Chorus:]
Get back in my life, come knock on my door
What I looking for? I think you should know
You started a fight, put me to the floor
I can't do this anymore
I'll never leave you alone



Tristesse
(Milton Nascimento)
Como você pode pedir
Pra eu falar do nosso amor
Que foi tão forte e ainda é
Mas cada um se foi
Quanta saudade brilha em mim
Se cada sonho é seu
Virou história em sua vida
Mas prá mim não morreu
Lembra, lembra, lembra, cada instante que passou
De cada perigo, da audácia do temor
Que sobrevivemos que cobrimos de emoção
Volta a pensar então
Sinto, penso, espero, fico tenso toda vez
Que nos encontramos, nos olhamos sem viver
Pára de fingir que não sou parte do seu mundo
Volta a pensar então
Como você pode pedir...


PS: Sinceridade não é o seu forte, principalmente para comigo. Mas o que digo é o que sinto.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Título?

Ah que vontade artística eu tenho de fazer um sketch dessas duas músicas.
Não riam (ou riam, pq era isso que eu queria que os espectadores fizessem). Só me faltam os atores/dançarinos. Topas?


E esse aqui sempre que eu ouço dá vontade de dançar, mesmo que seja no meio da rua

quinta-feira, 19 de abril de 2012

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Cada música à seu tempo




Não é que determinada música não é boa o bastante pra gente, é a gente que não está pronto para a música. Falo isso para músicas de qualidade, por favor. Pois não estarei pronto nunca para uns Luan Santana ou Michel Teló da vida.
Percebi isso ao ver que eu tinha há mais de dois anos um álbum da Florence e The Machine (uma pessoa do meu passado, que já me deu unfollow há tempos, me passou e eu apenas guardei), hoje eu ouço e gosto o que antes eu só lavei, passei, dobrei e guardei nas minhas pastas (a propósito essa pasta estava um mp4 que nem sonhava mais em usar, desde 2007). O mesmo aconteceu com Adele que hoje pra mim é a diva do meu mp-qualquer-coisa, antes não passava de uma música chata que minha irmã gritava: “first love”. Não é questão de pre-con-cei-to musical, talvez falta de amadurecimento mesmo, ou simplesmente não tinha chegado minha hora de ouvir essas letras.


Ok, hoje eu aprendi que não se joga música boa fora. Aprendi também que “lejos” é longe em espanhol. E saquei que eu devo me concentrar mais nas coisas que faço, pois isso é bem difícil pra mim. E, sim, eu estava fazendo trabalho da pós-graduação e tive que parar porque essas palavras estava se remexendo nos meus dedos, querendo sair.


sábado, 4 de fevereiro de 2012

Sensações urbanas



Subi no ônibus e tals, tava lotado lotado e tal, eu tava com duas sacolas na mão. Parei em pé (RAIVA), em frente a um casal que já estavam sentados perto da porta. Não tive a intenção de encostar, sequer olhar para a fêmea dele, mas ele me olhou de forma perigosa. MEDO!!! Continuamos a viagem e eu procurei evitar olhar para baixo (CAUTELA) e sem poder andar mais pra frente ou pra trás de tão lotado que estava o bus (TENSÃO). Olhei de leve e o cara estava olhando com a cara de mau pra mim. VOU MORRER HOJE!
Tomei coragem e olhei pra ele. Ele dá um leve sorriso e pergunta se não quer que ele leve minhas sacolas. ALÍVIO, confesso.
Mais adiante a mulher desce e ele permanece no ônibus. Eu sento ao lado dele e ele permanece olhando pra mim. DESESPERO. É um psicopata? É uma bicha louca caçando? É um solitário querendo fazer amigos? Eu não quis pagar pra ver e sorte minha que minha parada é a próxima (ALEGRIAAA). Desço com a sensação de que tava todo CAGADO ou então estaria bem próximo de vir. Pela segunda vez tenho ALÍVIO² ao chegar em casa e me sentir PROTEGIDO pelas grades e pela minha cachorra (ou não).
Ria, mas com a sensação de que podia ser VOCÊ ¬¬

Vi(r)ver

A poesia retorna, Ela nunca se vai, Nossa alma que se esvai A vida escorre pelos dedos Enquanto te/me perco. Viver cansa Te ver dói D...