terça-feira, 26 de julho de 2011

Amém

Minha avó (que Deus a tenha) dizia que eu sou católico. E eu como sempre fui obediente não dizia não. Mas veja bem, nunca vou à igreja e quando vou não sei como agir. É um senta-levanta que num tem fim, não sei a hora nem o que cantar, rezar eu sei algumas coisas porque estudei em escola de freira.
Fico pensando: e se eu me ajoelhasse em hora que não devo, dissesse amém em hora que não devo? As beatas de plantão que me servem nesse momento. O que faço? Imito-as.
Elas que me perdoem, mas isso não é pra mim. Não, não é que eu não acredite em Deus, eu acredito, mas não suporto as igrejas e todo seu fervor. Eles brigam pelas suas denominações, como se o Deus deles fosse melhor do que o Deus do outro, chegou ao cúmulo de uma denominação fazer uma festa em sua sede para "atrapalhar" a festa de outra.
Tudo bem gente, como dizem, religião, política e futebol não se discute, cada um com seu cada qual.

Só pra não esquecer: aí deeentro bando de bitolado!!!

Oops, aleluia, amém para todos.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Dia de que?

Disseram-me que hora é dia do amigo, eu acreditei e até comecei a refletir. Que já tive e tenho amigos de todas as formas. Daqueles que estão com você só quando você está com condiçõe$, dos que tem outras intençõeS2. Pensei também nuns amigos meteoro que temos, desses que conhecemos e passamos a ter uma amizade tão intensa que é como se os conhecesse desde o berçário, mas logo somem como se nunca tivessem te visto, ou então te cumprimentam com um simples “oi”.
Lembrei também que recentemente um cometa desses passou na minha vida, hoje não tenho contato nem de longe, nem sei se vive ou não.
Ok, ok, eu paro, você não está com paciência de ler nostalgias de um cara solitário, nem eu to com saco de escrever mais.

Boa noite, obrigado.

Ah, feliz dia do amigo... aos que forem.

sábado, 9 de julho de 2011

Volta?

Vim pra dizer que não vinha.


Falei que não ia dizer nada.


Voltei pra dizer que aqui não é o meu lugar


Lugar não é em canto algum


Nem em mim, nem em você, 

 

Nem mesmo neste recanto amassado e cheio de casas de aranha.


Arranha a minha garganta


Amassa-me e venha se deitar comigo


Volta!

Há coisas

Há tanto quero te escrever
Tenho-te na palma da minha mão e não sei o que fazer
Venho com calma no portão e não sei o que dizer.
Suas mãos, minhas mãos.

Ásperas, suaves, massageiam-me, mas não me tocam
Não me envolvo pelo abismo que se forma em nós
Mas o medo de ficar só me apavora,
Vou ao espetáculo de dança.

A poesia me desperta pra poesia
A poesia me desperta pra poesia
A dor me desperta pra música e à poesia
Música me remete a tantas coisas.


Charles Marques
09/07/11 23:26 às 00:05

Vi(r)ver

A poesia retorna, Ela nunca se vai, Nossa alma que se esvai A vida escorre pelos dedos Enquanto te/me perco. Viver cansa Te ver dói D...