quarta-feira, 27 de outubro de 2010

(Ator)mental

 Às vezes o mundo passa tão depressa

e minha mente/vida passam em slow motion.
As pessoas em pé com suas expressões vazias não me entenderiam,
nem se eu gritasse.

Mais um dia, mais um dia.
O que mudou?
São as mesmas pessoas vazias,
eu sou o mesmo sem expressão.
Com feições dilaceradas pelo tempo
que se mostra invariavelmente veloz.

Uma reta, dois oblíquos.

Charles Marques (27/10/2010)

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Coisa mais linda e criativa.
Vejam.

Ponto Final!

Ponto final. Às vezes me dá vontade de mudar a ordem natural das coisas, tirar o ponto dos is, bagunçar o coreto, dançar pelado na linha de tiro. E o que me acontece? Nada além de trazer o ponto pro começo de uma frase.
Reparando bem todo mundo tem um quê de passividade em si, mesmo aqueles mais irrequietos. A minha passividade para com tudo me assusta. Tanta coisa lá fora a ser descoberto e eu estou aqui, parado olhando pra você e me sentindo um ser qualquer. Nada além do padrão. Essa ideia de padrão não foi das mais brilhantes, venhamos e convenhamos. Ser humano nos moldes fordilista de produção.
Convenhamos, também, que até aqueles que querem estar fora dos padrões não o querem de verdade. Na verdade eles querem que os outros sejam iguais a eles. E... pimba! Padrão! E mais, eles são iguais a todos os outros que querem ser diferente, ou seja, padrão.
“Então quer dizer nem sendo diferente eu sou diferente?”, penso eu, já com a resposta na ponta da língua do pensamento: podes, podes ser mais radical e ser enquadrado em outro padrão, o dos loucos.
 Puta que pariu, desisto.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Vermelho como o céu


Como pessoas com limitações físicas, podem ser normais? Respondo-vos: porque normais é que são. Acabo de assistir um filme que não só me fez chorar, me fez ver que as pessoas podem ser felizes, independentemente das limitações que tenham.
Uns tem medo da escuridão, outros vivem nela e nem por isso deixam de viver, de serem felizes. De ter sonhos! É essa a proposta do filme “Vermelho como o céu”. Esse lindo filme conta a história real de Mirco, um garoto italiano, cheio de vida, que perde a visão em acidente. Como não ‘servia’ para uma escola ‘normal’ teve que ir estudar em uma escola para cegos.
Com a ajuda de sua nova amiga Francesca descobre que o mundo não é só aquilo que se vê. Aos poucos se ouve a mudança na forma de pensar e de agir de muitos na escola, afinal as regras foram feitas para serem quebradas.
Vale a pena ver esse filme, acima de tudo vale a pena perceber mais nossos sentidos, nos perceber mais, ver, ouvir, sentir o mundo ao nosso redor.

Vi(r)ver

A poesia retorna, Ela nunca se vai, Nossa alma que se esvai A vida escorre pelos dedos Enquanto te/me perco. Viver cansa Te ver dói D...