terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Safado

Seu safado,
me embucha e me deixa aqui só
pra cuidar do que é seu!
Você some feito a fumaça do cigarro
Aquele que eu fumo te esperando sentada na janela.
Você é feito a chuva de verão
É bom, mas nunca se sabe quando vem

O meu poema,
que é seu poema por dedicação
está como o nosso amor: incompleto
Eternizado nas tortas linhas daquilo que nunca foi dito


Vem que o que é teu está guardado

tuas malas estão desfeitas
os males estão feitos

Assuma teus defeitos

Pega-me de jeito
prenda-me nos teus braços
perca-se na vida,
encontra-te nas minhas ancas

Vem(?)

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Sonhos

Não sei se já lhe disse, mas sempre tive o sonho de ser piloto, antes era de caça da força aérea brasileira, mas descobri que tenho medo de altura quando estava em cima de uma escada. Depois comecei a assistir corrida de fórmulas 1, indy, 3, truck, stock car, etc, etc.
O auge da minha vontade foi no aniversário do ano passado quando fui com amigos ao kartódromo de Natal e corri durante meia hora, foram as melhores da minha vida, mesmo que estivesse a 60km/h aquilo ali era bom e me fazia bem, era fenomenal.
É o jeito me contentar em apostar corrida comigo mesmo num Fiesta 2003 que falha bastante. Assim como com os carros que me passam. Hoje, na Via Costeira, apostei corrida imaginária com um Kadet velho pra caramba. Na minha cabeça ele me passou pq eu estava lento, mas eu estava lento porque tinha um celta branco na minha frente apreciando a paisagem ou dormindo, sei lá.
Não imaginava que o cara do Kadet ia aceitar a corrida. Ainda mais que ia ficar atrás o tempo todo (deixa eu explicar, eu estava bem atrás e tinha trânsito: desculpa de perdedor), mas o cara deveria ser penalizado pela FIA, fui ultrapassá-lo e ele me fechou aos 120km/h. Ao final da Via Costeira um ônibus concretizou minha derrota, passou na minha frente e o Kadet se foi, assim como meu sonho de ser piloto.

Vi(r)ver

A poesia retorna, Ela nunca se vai, Nossa alma que se esvai A vida escorre pelos dedos Enquanto te/me perco. Viver cansa Te ver dói D...