quarta-feira, 31 de outubro de 2012

sábado, 27 de outubro de 2012

D.I.S.C.O.

Poderia citar várias teses políticas, filosóficas, correntes musicais ou o que quer que fosse, mas prefiro rir da dancinha da mulher tomando meu pretinho amargo.



Ahh, já ia me esquecendo. Rola conhecer alguém novo agora? Então tá, né? Café, contudo... The Young Professionals, fazendo meshup com essa música aí em cima. Olha como ficou legal:

Eles até chamaram Arisa pra fazer parte do clipe oficial! (Esse cara que está vestido de mulher que rebola que só a gota serena!) Grupo israelense já bem conhecido aí pelo mundo, veio ao Brasil em 2011 e tudo. Ah não conhece? Quer uma xícara?

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

9dades!

Sempre bom ter novidades, né? Algumas estão vindo por aí.
A primeira delas é que agora estamos com um novo endereço, estamos agora nesse Café, contudo as coisas que estavam no antigo "desvairados" continuam aqui. Trouxemos tudo do antigo Arm@zém pra cá. São anos de bagagem.

Outra novidade é a entrada de mais um amiguinho. Ele vai já já se apresentar pros nossos clientes.

Aguardem-nos ;)


PS: Na verdade é mais um post teste do que um post propaganda =P
PS: aos poucos vou editando o layout e acrescentando coisas nesse post kkkkk

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

MORTE




Parecia que a qualquer instante iria estourar uma piada. Estava tudo sério demais, faltava a esculhambação, a zombaria, a desestruturação da cena. Mas nada acontecia ali de risível, era só dor e perplexidade, que é mesmo o que causa em todos os que ficam. A verdade é que não havia nada a acrescentar no roteiro: a morte, por si só, é uma piada pronta. Morrer é ridículo.

Você combinou de jantar com a namorada, está em pleno tratamento dentário, tem planos pra semana que vem, precisa autenticar um documento em cartório, colocar gasolina no carro e no meio da tarde morre. Como assim? E os e-mails que você ainda não abriu, o livro que ficou pela metade, o telefonema que você prometeu dar à tardinha para um cliente? Não sei de onde tiraram esta ideia: morrer. A troco?
Você passou mais de 10 anos da sua vida dentro de um colégio estudando fórmulas químicas que não serviriam pra nada, mas se manteve lá, fez as provas, foi em frente. Praticou muita educação física, quase perdeu o fôlego, mas não desistiu. Passou madrugadas sem dormir para estudar pro vestibular mesmo sem ter certeza do que gostaria de fazer da vida, cheio de dúvidas quanto à profissão escolhida, mas era hora de decidir, então decidiu, e mais uma vez foi em frente...
De uma hora pra outra, tudo isso termina numa colisão na freeway, numa artéria entupida, num disparo feito por um delinquente que gostou do seu tênis. Qual é? Morrer é um chiste.
Obriga você a sair no melhor da festa sem se despedir de ninguém, sem ter dançado com a garota mais linda, sem ter tido tempo de ouvir outra vez sua música preferida. Você deixou em casa suas camisas penduradas nos cabides, sua toalha úmida no varal, e penduradas também algumas contas. Os outros vão ser obrigados a arrumar suas tralhas, a mexer nas suas gavetas, a apagar as pistas que você deixou durante uma vida inteira. Logo você, que sempre dizia: das minhas coisas cuido eu. Que pegadinha macabra: você sai sem tomar café e talvez não almoce, caminha por uma rua e talvez não chegue na próxima esquina, começa a falar e talvez não conclua o que pretende dizer.
Não faz exames médicos, fuma dois maços por dia, bebe de tudo, curte costelas gordas e mulheres magras e morre num sábado de manhã. Se faz check-up regulares e não tem vícios, morre do mesmo jeito. Isso é para ser levado a sério?
Tendo mais de cem anos de idade, vá lá, o sono eterno pode ser bem-vindo. Já não há mesmo muito a fazer, o corpo não acompanha a mente, e a mente também já rateia, sem falar que há quase nada guardado nas gavetas. Ok, hora de descansar em paz. Mas antes de viver tudo, antes de viver até a rapa? Não se faz. Morrer cedo é uma transgressão, desfaz a ordem natural das coisas. Morrer é um exagero. E, como se sabe, o exagero é a matéria-prima das piadas. Só que esta não tem graça. 

Esse é daqueles textos que vc começa a ler e ele se agarra a vc. Te prende, só te solta no fim. Apesar de triste tem uma leitura gostosa, uma verdadeira luz criativa, em meio a névoa da tristeza (todo artista, no fundo é meio triste), sabe-se tirar o belo daquilo que há de mais: a morte.

Curti mesmo.

Esse teto foi extraído do site de fotografia de Ângelo Rocha e modificado em alguns pontos. Para ler a postagem completa clique aqui

Vi(r)ver

A poesia retorna, Ela nunca se vai, Nossa alma que se esvai A vida escorre pelos dedos Enquanto te/me perco. Viver cansa Te ver dói D...