segunda-feira, 22 de março de 2010

"Mas quem disse que eu te esqueço"(8)



"Canto pra esquecer a dor da vida
Sei que o destino do amor
É sempre a despedida
A tristeza é um grão
Saudade é o chão onde eu planto
No ventre da solidão
É que nasce o meu canto."

segunda-feira, 15 de março de 2010

Sorriso de Monalisa


Assisti ao filme Sorriso de Monalisa outro dia de madrugada, coincidentemente nas vésperas do dia das mulheres. E fazendo uma análise do filme, percebi que a evolução das mulheres na sociedade acontece dia após dia, nunca para, e nunca vai parar.

O filme retrata uma sociedade do pós 2° Guerra Mundial, onde as mulheres ainda vivenciavam o conceito de “donas de casa“, com algumas tentando seriamente a mudança desses conceitos e passando pela dura transição para serem mulheres que estudavam e eram idependentes, como a Katharine Watson (personagem de Julia Roberts). As mesmas que eram duramente repreendidas por tradicionalistas, sendo ainda mal interpretadas por seus comportamentos indiferentes aos pensamentos alheios e inerentes unicamente a suas próprias vidas.

Mulheres daquela época, como a personagem de Kirsten Dunst (Betty Warren), preferiam viver no que a sociedade determinava como o ideal feminino, acaba descobrindo durante o filme que o melhor caminho nem sempre é o que a maioria acredita. A personagem sofre uma evolução muito interessante durante o filme, e uma mudança de comportamento que vai do extremo tradicionalista, até o da mulher que pretende viver independente e trabalhar para a própria vida, e não exclusivamente ao conceito que pre-determinava a quase “servidão” ao marido, lar e filhos.

Essa personagem é o retrato mais importante de todo o filme em minha opinão, é a vivência da interpretação que é feita ao famoso quadro de Leonardo Da Vinci que dá nome ao filme.

- Olha para ela mamãe. Ela está sorrindo, mas ela está feliz? – Betty Warren (Se você observar o quadro “Sorriso de Monalisa” verá que ela sorri, mas olhando os olhos dela você não consegue enchergar um sorriso no rosto, apenas um olhar triste que vislumbra o espectador.)

O quadro é delicadamente citado no filme, mas mostra o que acontecia, e, diga-se de passagem, acontece na vida de muitas mulheres. A vida feita para o casamento perfeito, e para a servidão imbecil (sem eufemismos ne?) ao marido. Até aquele momento histórico não existia os divórcios, inciando então os famosos “desquites”.

O filme é uma crítica aos conceitos distorcidos das sociedades da época com relação à vida das mulheres, feita de maneira delicada e sutil, mas muito inteligente. Vale a pena assistir, o que na minha opinião é um daqueles filmes que você assiste incansávelmente sem enjoar!

Bem, feliz dia internacional da mulher para todas nós!

Temos o nosso valor e isso nunca será negado diante de qualquer machão que acha que trabalhar, bonita, perfumada e disposta em cima de um salto alto é fácil!

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domingo, 7 de março de 2010

Cama

Sem você, minha cama de casal
cheias de lençois, travesseiros e eu muito mal
fica grande, enorme e fria,
sem você minha vida fica vazia.

A cama cresce e eu lembro do nome dela.
Casal.
Mas que casal?
Você está com outro agora numa cama de solteiro.

Mas que lembrança devo ficar?
Se esse casal falasse
se essa cama chorasse,
se você voltasse!

Minha cama pularia de alegria
esse colchão nos abraçaria com euforia
Respiração me faltaria,
Aos poucos meu coração cederia.

(02/03/10, 01:23 – 01:33)

segunda-feira, 1 de março de 2010


Dedicar-lhe-ia uma poesia se assim o merecesse

Se assim quisesse

Se assim, assado.

Dedicar-lhe-ia uma mesóclise

Dar-lhe-ia meu coração

Ou simplesmente uma rápida paixão.

Vi(r)ver

A poesia retorna, Ela nunca se vai, Nossa alma que se esvai A vida escorre pelos dedos Enquanto te/me perco. Viver cansa Te ver dói D...