quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Aonde vamos parar?

Devo respeitar as diferenças, mas não pude notar com um tom repudiante o que vi neste carnaval, falo em termos musicais. Por onde passei eu ouvia poucas diferenças nas músicas sem letra nem um pingo de conteúdo. Entre elas estava uma música religiosa muito famosa de um padre aí. Vi menininhas rebolando e se requebrando ao som do “Deus está aqui nesse momento, sua presença é real em meu viver” e nesse momento a menininha apontava pras suas genitálias e quebrava até o chão. Ora, isso é música de tocar em carnaval? E que fique claro que não sou religioso, nem um pouco, mas existem limites à moral.
Algumas bandas não saíam do repertório das caixas de som roucas das terras potiguares: Forró do Muído Elétrico, Aviões Elétrico, Banda Grafite, e cada uma pior do que a outra, em se tratando de qualidade musical, letras, etc. Nada contra as bandas, pois acredito que o mercado brasileiro há espaço pra tudo e todos, mas vejamos o que a gente joga no ventilador (mídia), se for perfume cheiroso ficará, se for bosta...

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

O Paradeiro

Engraçadas nossas indignações. Nós falamos que os políticos são corruptos e ainda votamos neles. Falamos que o Brasil está um lixo e nada fazemos para mudá-lo. Nossas crianças estão aprendendo a gostar de coisas erradas e não deixamos de (mal) educá-las.
É algo que nunca termina, sempre com esses pensamentos pequenos, passos pequenos, pequenas evoluções que mais nos atrazam. A grande evolução, a grande revolução precisamos fazer dentro de nós. De dentro é que se muda, de dentro vem a força motriz da revolução.
Dia desses um amigo me falou uma coisa que a priori não aceitei, mas depois de refletir pude entender o que ele havia me falado. Ele me falou (não palavras dele, mas de um cientista de 98 anos) que o ser humano é como um vírus, ele não é dominante no mundo, é parte integrante do mesmo. Como tal usufrui a parte que lhe cabe até o exaurimento. Essa tese no começo choca, mas depois acabo por entender. Nossa tendência capitalista não é mais que um vírus que corrói todo o recurso natural e humano que nos está disponível. E que nós, nem a terra irá suportar esse consumo para sempre. Por mais que sejamos capazes de nos adaptar. Talvez você não concorde com essa tese no momento atual em que você pode, simplesmente, colocar algo no microondas e terá comida sempre disponível, vestimenta de acordo com a necessidade. Quero ver nossos netos ouvindo essa tese e o que pensarão dela e, principalmente, de nós. O que nós fizemos e fazemos pelo mundo ou contra ele. Pense nisso ao comer seu Méquidonaldi+coca.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

SEXTA-FEIRA, 13

A sexta feira treze tem toda uma simbologia, os mais surpersticiosos falam que é um dia de sorte, outros têm medo, outros acham um dia como outro qualquer.

Essa simbologia surgiu com o fato de Jesus Cristo ter sido crucificado em uma sexta-feira e, na sua última ceia, haver 13 pessoas à mesa: ele e os 12 apóstolos. Essa é a idéia mais aceita, mas existem outras lendas sobre a origem dessa crendice como a nórdica: a deusa do amor e da beleza era Friga (que deu origem à palavra friadagr = sexta-feira). Quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo, a lenda transformou Friga em bruxa. Como vingança, ela passou a se reunir todas as sextas com outras 11 bruxas e o demônio. Os 13 ficavam rogando pragas aos humanos.

O número também é motivo de crença de má sorte do número 13 parece ter tido sua origem na Sagrada Escritura. Esse testemunho, porém, é tão arbitrariamente entendido que o mesmo algarismo, em vastas regiões do planeta - até em países cristãos - é estimado como símbolo de boa sorte. O argumento dos otimistas se baseia no fato de que o 13 é um número afim ao 4 (1 + 3 = 4), sendo este símbolo de próspera sorte. Assim, os mexicanos primitivos consideravam o número 13 como algo santo; adoravam, por exemplo, 13 cabras sagradas. A civilização cristã que nos Estados Unidos o número 13 goza de estima, pois 13 eram os Estados que inicialmente constituíam a Federação norte-americana. Além disso, o lema latino da Federação, "E pluribus unum" (de muitos se faz um só), consta de 13 letras; a águia norte-americana está revestida de 13 penas em cada asa.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Abertura oficial do blog

Um blog novo merece uma apresentação nova, um texto novo, cara nova, tudo novo. Façamos de conta que não nos conhecemos e vamos nos apresentar...
Chamo-me Luiz Charles Rodrigues Marques, alguns mais íntimos me chamam de Cha, outros de Café, talvez pelo meu apreço pelo líquido. Curso direito pela Universidade Potiguar (uma das melhores instituições particulares do nordeste), bolsista pelo PROUNI, no 7º período. Estagio há 8 meses numa delegacia da zona oeste da capital do Rio Grande do Norte. Vindo de um casal de pequenos comerciantes, não tive muita infância que não fosse voltada ao trabalho com a família e aos estudos. Nasci na capital do estado, morei durante 15 anos numa cidade a 100 km daqui, voltando pra cá para concluir os estudos e ingressar em um curso universitário. Sempre gostei muito de ler e, principalmente, de escrever, escrevo algumas besteiras as quais costumam chamar de poesias e contos e ainda tenho coisas guardadas para um possível livro póstumo. Também tenho outros vícios como a música, o cinema e as pessoas, como bom canceriano carente que sou.
Não me comprometo a escrever constantemente nem sobre um único tema, nunca achei que um blog fosse feito para um só tema (com o passar do tempo os blogs deixaram de ser diários virtuais e viraram profissionais, com temas definidos, etc, etc), portanto pretendo escrever sobre tudo que me der vontade e aquilo que não me der vontade, mas ache que vale a pena passar a discutirmos.

Portanto, sem mais delongas, declaro aberta oficialmente minha humilde participação neste blog.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

CONSIDERAÇÕES INICIAIS.


Muito sensato!!!


Quando eu completei 25 anos de casado, introspectivo, olhei para minha esposa e disse:
Querida, 25 anos atrás nós tínhamos um fusquinha, um apartamento caindo aos pedaços, dormíamos em um sofá-cama e víamos televisão em uma TV preto e branco de 14 polegadas . Mas, todas as noites, eu dormia com uma loira de 25 anos.
E continuei:
-Agora nós temos uma mansão, duas Mercedes, uma cama super King size euma TV de plasma de 50 polegadas , mas eu estou dormindo com uma senhora de 50 anos. Parece-me que você é a única que não está evoluindo.
Minha esposa, que é uma mulher muito sensata, disse-me então, sem sequer levantar os olhos do que estava fazendo:
-Sem problemas. Saia de casa e ache uma loira de 25 anos de idade que queira ficar com você. Se isso acontecer, com o maior prazer eu farei com que você, novamente, consiga viver em um apartamento caindo aos pedaços, durma em um sofá-cama e não dirija nada mais do que um fusquinha.

Sabe que fiquei curado da minha crise de meia-idade?
Essas mulheres mais maduras são realmente demais!

Vi(r)ver

A poesia retorna, Ela nunca se vai, Nossa alma que se esvai A vida escorre pelos dedos Enquanto te/me perco. Viver cansa Te ver dói D...