terça-feira, 24 de novembro de 2009

Los Abrazos Rotos - Almodóvar


Sinopse: Há 14 anos, o cineasta Mateo Blanco (Lluís Homar) sofreu um trágico acidente de carro, no qual perdeu simultaneamente a visão e sua grande paixão, Lena (Penélope Cruz). Sofrendo aparentemente de perda de memória, abandonou sua posição de cineasta e preservou apenas seu lado de escritor, cujo pseudônimo é Harry Caine. Um dia Diego (Tamar Novas), filho de sua antiga e fiel diretora de produção, sofre um acidente, e Harry vai em seu socorro. Quando o jovem indaga Harry sobre seus dias de cineasta, o amargurado homem revela se lembrar de detalhes marcantes de sua vida e do acidente.

Trailer:



Críticas:
"(...)O que não vemos é a reviravolta da trama, os temas polêmicos, a delicadeza nos diálogos difíceis. Abraços Partidos foge do 'padrão Almodóvar' e isso me deixou chocada. Imaginei cenas que não aconteceram, inventei, na minha cabeça, um roteiro que não existia. Quando acabou, pensei: "é isso?". Pois é, é isso sim, Almodóvar colocou à prova todos os seus fãs. É um filme sobre filmes, repleto de referências cinematográficas - finalmente alguém colocou Penélope à imagem e semelhança de Audrey Hepburn (sempre achei incrível a semelhança das duas) - e não um filme sobre o ser humano cheio de defeitos que ele nos ensinou a admirar."
Cine Pop



"'É um prazer' ver esse filme, disse Byrne, que não considera que 'Los abrazos rotos' chegue a ter o estardalhaço que teve 'Volver', se bem que 'Amodóvar retomará seu status como diretor europeu para o enorme público interessado pelo cinema de arte'".
O Globo


segunda-feira, 9 de novembro de 2009

A gente se acostuma

Sempre que eu venho aqui pro interior eu fico pensando “mas e aí, como seria minha vida se eu não tivesse saído? Se eu não tivesse ido estudar fora?” de uma coisa eu sei: minha vida teria sido totalmente diferente. Eu sei que eu não estaria me formando, não saberia outro idioma, não teria os empregos que eu tenho e não conheceria um terço das pessoas que conheço.

Aqui minha vida se limitaria a trabalhar no comércio do meu pai, quem sabe até teria um emprego na prefeitura se meu candidato ganhasse. Minha diversão seria ir pras vaquejadas da região ou apenas beber com meus amigos que são sustentados pelos pais/avós até eles morrerem. Namorar aquela boyzinha que julgar bonita ou engravidar aquela sem querer querendo.

Nem tô dizendo que uma vida é melhor que outra, só pensando que uma decisão pode mudar a vida de uma pessoa. E se meus pais não tivessem tomado essa decisão? Talvez minha vida fosse essa e eu a achasse ótima e não quisesse sair dela, porque aquele seria meu mundo. O ser humano se acostuma com o meio em que vive.

Vi(r)ver

A poesia retorna, Ela nunca se vai, Nossa alma que se esvai A vida escorre pelos dedos Enquanto te/me perco. Viver cansa Te ver dói D...