quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A três


Eu, você, nós, sozinhos
Três patetas perdidos em um ninho
Rabisco e as letras
Me levam a caminhos que nunca passeei

O mar, o lar, o ar
Essas essencialidades imperceptíveis, imprescindíveis.
Versos, lasanhas, chocolate de amargar.
Trivialidades difíceis de se juntar
Junto e faço delas o meu arsenal
Meu punhado de existência,
Meu samba, meu verso,
Meu eu, meu seu.
Meus nós...

Esse meu, que é tão seu quanto nosso.
Nos fala, nos diz a que veio e tão logo se vai.
E nesse curto momento que revisito fotos antigas.
Percebo que tempos bons não voltam mais,
Roubando nossa fé e a velha paz.

Enfim me debruço emudecido
E ouço o som,
Ele me basta...
Nos basta. Basta de clamares, o tempo não volta.
Voltemos ao princípio para ver como tudo terminou.


Charles Marques; Leonardo Figueiredo; Pablo Vieira

9 comentários:

  1. Dois poetas e um entrometido (eu!) hehe

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  2. Somos todos intometidos poetas... hehe. Viva!

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  3. Muito contente com o resultado final, sem dúvidas! :)

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  4. Vc viu a assimetria simétrica?Vc viu a assimetria simétrica?

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  5. juro que não digitei duas vezes, mas enfim.juro que não digitei duas vezes, mas enfim.
    Ia dizer que tb fiquei mt feliz com o que produzimos, e que já penso em novas ações triangulares ;) produzimos, e que já penso em novas ações triangulares ;)

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  6. ok, estamos aí para isso. ok, estamos aí para isso. (eu quis digitar duas vezes) rsrs

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DEUS LHE PAGUE!!!

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