quinta-feira, 8 de setembro de 2011


Ei-lo novamente a fumar zombeteiro, como se o fumo encerrasse todo o cinismo. Tento aproximar-me, atingi-lo com meus pulmões, como se a assepsia fosse tal como um câncer em sua consciência. Ledo engano o meu... 

São meus pulmões que enegrecem, degeneram-se tal como esponjas mofadas. A nublada figura ri de soslaio, sabe que me prende, sabe que me tem. Olho-o nos olhos e lambo suas retinas, tento roubar-lhe a postura e a frieza de pilar. Sou da figura o sustento, suas pernas de granito, eu sei. 

- texto não findo - como tantos...

J. Nagao

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