terça-feira, 26 de outubro de 2010

Ponto Final!

Ponto final. Às vezes me dá vontade de mudar a ordem natural das coisas, tirar o ponto dos is, bagunçar o coreto, dançar pelado na linha de tiro. E o que me acontece? Nada além de trazer o ponto pro começo de uma frase.
Reparando bem todo mundo tem um quê de passividade em si, mesmo aqueles mais irrequietos. A minha passividade para com tudo me assusta. Tanta coisa lá fora a ser descoberto e eu estou aqui, parado olhando pra você e me sentindo um ser qualquer. Nada além do padrão. Essa ideia de padrão não foi das mais brilhantes, venhamos e convenhamos. Ser humano nos moldes fordilista de produção.
Convenhamos, também, que até aqueles que querem estar fora dos padrões não o querem de verdade. Na verdade eles querem que os outros sejam iguais a eles. E... pimba! Padrão! E mais, eles são iguais a todos os outros que querem ser diferente, ou seja, padrão.
“Então quer dizer nem sendo diferente eu sou diferente?”, penso eu, já com a resposta na ponta da língua do pensamento: podes, podes ser mais radical e ser enquadrado em outro padrão, o dos loucos.
 Puta que pariu, desisto.

Um comentário:

DEUS LHE PAGUE!!!

Vi(r)ver

A poesia retorna, Ela nunca se vai, Nossa alma que se esvai A vida escorre pelos dedos Enquanto te/me perco. Viver cansa Te ver dói D...