
O Ministério da Educação brasileiro adota o sistema de progressão continuada para os alunos que reprovariam em matérias nas escolas públicas do Brasil.
Por esse sistema o aluno não mais reprova da forma que o faria antes. Se preferir ele pode optar por fazer avaliações periódicas daquela disciplina até conseguir atingir a média exigida – 6,0 no Rio Grande do Norte – caso contrário ele, o aluno, fica obrigado a prestar essa prova no período seguinte. Se, mesmo assim, o aluno não conseguir a média – aí sim – repetirá aquele ano letivo.
Ao ver de muitos educadores, pais e até mesmo alunos essa é uma forma de reduzir os gastos com a educação pública no Brasil, já que aquele aluno que iria passar pelo menos mais um ano dentro da sala de aula, com todos os gastos para o governo. Na opinião da universitária Adriana Medeiros o governo “tem menos gastos nas instituições públicas (a escola) adiantando a vida escolar do jovem para, desse modo, ter mão-de-obra mais cedo no mercado”. E não só isso, muitas vezes esse aluno é ‘problemático’ dentro da sala de aula, e é uma forma de se livrar dele.
O que se precisa verificar é se esse sistema é eficaz. Não quanto ao tempo em que o aluno fica ‘preso’ à escola, mas o que ele aprendeu de verdade, em quê aquilo será útil no seu dia-a-dia e, principalmente profissional.
De que adianta, por exemplo, um menino dizer que está na quarta série se sua cabeça e aprendizados – imaturos – ainda estão na terceira ou segunda? Foi o que aconteceu em Jundiaí–SP:
“Os pais de um aluno da quarta série do ensino fundamental de uma escola municipal de Jundiaí – SP foram à Justiça pedir sua reprovação. Eles alegam que o aluno recebeu um aprendizado precário e não poderia ser aprovado, como prevê o sistema de progressão continuada.” Reportagem da Folha de São Paulo, 03/10/2007.
Caso extremo como esse pode não ser isolado, mas há quem diga que é um sistema eficaz, que é bom para que o aluno não necessite ficar “repetindo, repetindo, repetindo, como num disco riscado”, até que desista e não mais conclua os estudos, tendo prejuízos profissionais muito maiores.
A maioria dos jovens brasileiros não reclama. Estes preferem passar de qualquer forma a terem de repetir o ano. Isso porque vivemos num país de terceiro mundo que ainda não prioriza a educação como sendo um investimento deveras importante para o desenvolvimento dos demais seguimentos. Nessa disciplina o país está em dependência – ou melhor – progressão continuada.
Olá, interessante seu texto. Eu curso o VII período de Pedagogia na Universidade Federal de Rondônia, esta foto foi tirada quando estavamos no II periodo. rsrs
ResponderExcluirSou bolsista de iniciação cientifica do CNPq e a pesquisa em que atuo trata exatamente do que seu texto descreve, o fracasso escolar...
Qualquer hora poderiamos conversar mais sobre o assunto, os dados de retenção nas escolas estaduais de Ro são ainda alarmantes, assim como devem ser a nível nacional...
Quanto a foto, pode utiliza-la a vontade.
Prazer,
Kelly
basil eh foda...
ResponderExcluira povo sai do 3° ano do ensino medio
naum sabendo ler
=/
foda